Não é raro casos de pessoas que contrariam a Covid e continuaram com sintomas. Mas quais são esses sintomas pós-covid? E como resolver?
A pandemia já dura 2 anos, com o avanço da vacinação o número de contágio diminuiu e para quem se contamina os sintomas são mais brandos.
Porém muitos são os relatos de queixas de pacientes que continuam com sintomas mesmo após já não estar infectado com o vírus.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define como pós-covid a condição que acomete pessoas infectadas pelo vírus Sars-cov-2 cerca de três meses após o início dos sintomas e perduram por ao menos dois meses sem explicação por diagnóstico alternativo.
Um fato importante é que nem sempre as pessoas que tiveram a forma mais branda da doença, sem precisar de internação, estarão completamente livres de sintomas ao final dos 14 dias de doença.
Alguns sintomas persistem e acometem com maior frequência o sistema respiratório, muscoesquelético, circulatório, nervoso, cardíaco. Esse conjunto de sintomas inespecíficos é chamado de “Síndrome pós-covid”.
As queixas mais frequentes que caracterizam a síndrome pós-covid são:
1 – Fadiga intensa, dores musculares e nas articulações, pressão alta ou baixa, desconfortos respiratórios como falta de ar ou aperto no peito.
2 – São comuns sintomas como dificuldade para urinar, constipação, incontinência urinária ou fecal.
3 – Disfunção de múltiplos órgãos como coração, bexiga e intestino.
4 – No coração pode ocorrer, taquicardia arritmia, insuficiência cardíaca, miocardite, edema pericárdico.
5 – Sintomas neurológicos incluem confusão mental, dores de cabeça, alterações da memória de curto prazo, convulsões, dificuldade de concentração, pensamento desorganizado e comprometimento da capacidade de alerta, depressão, ansiedade, agitação ou sonolência, ausência de olfato e paladar e formigamentos nos braços ou pernas.
6 – De todas as sequelas da COVID-19, uma das mais conhecidas é a parosmia: a perda ou alteração do olfato e paladar.
Esse sintoma também é importante para identificar uma reinfecção, mas o que ocorre após a recuperação não é necessariamente o mesmo distúrbio.
Como buscar ajuda?
É preciso ficar atento, mas vale lembrar que nem todos os sintomas persistentes que venham a ocorrer depois da recuperação da COVID-19 são sequelas permanentes.
Se você está preocupado com algum dos seus sintomas e já se passaram quatro semanas ou mais desde que você iniciou com os sintomas de COVID, entre em contato com o seu médico e pergunte sobre a possibilidade da “Síndrome pós-Covid”, ele poderá lhe orientar sobre a necessidade de avaliações adicionais, exames ou tratamentos para reabilitação.
Fique atento as medidas de proteção, pois mesmo com uma grande parcela da população vacinada a pandemia ainda não acabou.


