O cortisol é conhecido como o hormônio do estresse, é produzido na parte externa das glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins.
A função do cortisol é ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.
Para isso é importante manter os níveis dentro dos padrões, pois se os índices estiverem tanto alto como baixo esse desequilíbrio pode trazer malefícios.
O cortisol alto pode originar sintomas como: obesidade, perda de massa magra, diminuição de testosterona, disbiose intestinal, risco de Diabetes tipo II, entre outras desordens. Já o cortisol baixo pode desencadear sintomas de depressão, doenças degenerativas do sistema nervoso central, comprometimento na capacidade cognitiva, fraqueza e perda de memória.
Ao longo do dia temos variação dos índices de cortisol no organismo. O ideal é começar o dia com o pico de cortisol mais alto e ir baixando até a noite, quando o pico de cortisol começa baixo e aumenta no fim do dia os níveis podem estar desregulados e prejudicar diretamente o sono, gerando ansiedade, estresse e até mesmo podendo desencadear ataques de pânico.
Veja abaixo um exemplo:

Existem exames para verificar se os níveis estão dentro dos parâmetros ideais, o médico responsável por este acompanhamento é o endocrinologista. Se houver necessidade de tratamento, pode ser feito por meio de terapia medicamentosa ou mudanças de hábitos, como: prática de atividades físicas nos horários adequados, alimentação saudável, mudança no horário de dormir e redução no consumo de alimentos e bebidas estimulantes.


