Antigamente tínhamos a ideia de que a vitamina D fosse essencial para a saúde dos ossos e dos dentes apenas, porém estudos recentes têm comprovado o papel de suma importância da vitamina D para o bom funcionamento do corpo humano.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, produzida pelo nosso próprio organismo, quando raios ultravioletas atingem a pele durante a exposição solar (pelo menos de 10 a 20 minutos diários).
O nosso estilo de vida atual como trabalhar em ambientes fechados, com ar condicionado e sem ao menos ver a luz do dia, tem contribuído para o crescente número de casos de deficiência de vitamina D, ainda quando pensamos no inverno e em países onde a maior parte do ano não há luz solar, para que essa vitamina seja produzida, se torna ainda mais assustador.
A melhor maneira de descobrirmos a deficiência de vitamina D é realizando exames laboratoriais, mas a preocupação com algumas situações recorrentes de enfermidades e a noção da importância de seu uso, faz com que possamos refletir melhor, como:
- Gripes – A deficiência de vitamina D predispõe a crianças terem mais episódios de doenças respiratórias;
- Fraqueza muscular – Para que o músculo esquelético funcione adequadamente é importante a presença de vitamina D;
- Psoríase – Uso de Vitamina D é útil no tratamento de psoríase, que é uma doença autoimune, que surge na pele;
- Doença renal crônica – Principalmente aqueles que fazem diálise, são incapazes de produzir a forma ativa de vitamina D;
- Diabetes – A suplementação reduz em 80% o risco de diabetes tipo I;
- Asma –Vitamina D pode reduzir a gravidade dos ataques de asma;
- Doença periodontal – Para aqueles que sofrem com o inchaço e sangramento da gengiva, a vitamina D aumenta os níveis de defesa e diminui o número de bactérias da boca;
- Doenças cardiovasculares – Mulheres com níveis baixos de Vitamina D tiveram aumento de 67% no risco de desenvolver hipertensão;
- Esquizofrenia e Depressão – Essas doenças têm sido associadas aos níveis baixos de vitamina D em diversos estudos;
- Câncer –Estudos comprovam a redução no risco de câncer de mama.
Todos os dados acima citados estão embasados em estudos que comprovam a veracidade dos fatos e destacam a prevenção de diversas doenças com a suplementação de vitamina D.
Existem alguns grupos que estão mais susceptíveis a deficiência de vitamina D, são eles:
- Recém-nascidos – amamentação exclusiva (suplementação ligada aos níveis maternos);
- Idosos – Dificuldade de produzir vitamina D;
- Muçulmanos – Devido à crença, limitam a exposição solar por conta de suas vestes (devem cobrir o corpo por inteiro);
- Afrodescendentes – Possuem maior concentração de melanina na epiderme e reduz a habilidade da pele em produzir vitamina D;
- Doenças Inflamatórias intestinais – A absorção de vitamina D fica prejudicada;
- Obesos ou pós cirurgia bariátrica – Apresentam níveis reduzido de vitamina D. Obesos em comparativo com indivíduos dentro do peso ideal (IMC – índice de massa corpórea inferior a 30) e quando pós-bariátrica, deve-se ao próprio procedimento cirúrgico, onde é retirado uma parte do intestino, onde a vitamina D é normalmente absorvida.
Caso você se enquadre em alguns dos casos acima, não perca tempo! Realize exames laboratoriais, vá ao médico e busque orientações de qualquer profissional da saúde.
E lembre-se: o sol em gotas – como a vitamina D é apelidada, deve ser administrada com orientação, pois assim como a sua a ausência o seu excesso pode gerar problemas.
Referências:


